D João V, o Magnânimo, esteve ontem no seu Real Edifício de Mafra para apresentar a sua mais recente excentricidade, um vinho que leva o seu excelso nome.
No mês em que completa 60 anos de existência, a Adega Cooperativa de Azueira lançou ontem no mercado, dois vinhos reais, D. João V e Capricho do Rei. Vinhos inspirados, pois, no século XVIII, nas caçadas e nos banquetes que se realizam em Mafra por esses tempos.
A apresentação dos vinhos contou com uma encenação histórica, na qual o próprio D João V apresentou aos convidados e “deu a beber”, os dois novos néctares da região.
À cerimónia assistiram comerciantes, representantes de instituições bancarias, industriais da restauração e dos serviços, não só de Mafra, mas também dos concelhos vizinhos.
Os discursos estiveram a cargo de José João Moreira, presidente da Adega de Azueira, do presidente da Câmara de Mafra e de Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão vitivinícola da Região de Lisboa (CVR), que associou a vida do rei com a vida que se espera para o vinho, “D. João V ajudou a projetar Portugal para ser internacional”, esperando-se que este vinho, com o seu nome, possa também projetar a adega e os vinhos da região de Lisboa.
Ainda não tivemos ocasião de provar, mas quando isso acontecer, e será em breve, aqui deixaremos uma nota…de amadores na arte de bem provar toda a casta.